Centro de Psicologia oferece acolhimento psicológico gratuito para vítimas de violência doméstica

Projeto atende pessoas acima de 18 anos de forma on-line

27/10/2021

A pandemia fez crescer de modo significativo os casos de violência doméstica. De acordo com dados do Instituto Datafolha, uma em cada quatro mulheres foi vítima de violência no Brasil em 2020. Já o Sistema Único de Saúde (SUS) aponta que a cada uma hora um LGBTQIA+ é agredido no Brasil.

Com o objetivo de acolher pessoas que estejam/estiveram em situações de violência ou relacionamentos abusivos, o Centro de Psicologia da Universidade Positivo amplia o Projeto VIDORA (Violência Doméstica e Relacionamento Abusivo).

Criado há três anos, o projeto, que já atendeu diversas pessoas presencialmente, passa a atender de forma on-line pessoas de diferentes regiões do Brasil acima de 18 anos, independentemente do gênero ou da violência sofrida, seja psicológica, sexual ou física.


Como funciona o acolhimento

O plantão de acolhimento do projeto VIDORA repassa informações e dá suporte psicológico para pessoas em situação de sofrimento e que precisem de ajuda da psicologia para lidar com essas questões.

O acolhimento dura cerca de 50 minutos, é on-line, gratuito e realizado por estudantes do 7º ao 10º períodos do curso de Psicologia da UP, supervisionado pela psicóloga e Profa. Dr. Valéria Ghisi. Os atendimentos são de segunda a sexta-feira (manhã, tarde e noite) e aos sábados pela manhã.


Inscrições

Para se inscrever no plantão de acolhimento é necessário preencher o formulário on-line, informar a disponibilidade de horário para atendimento e aguardar contato da equipe do Projeto VIDORA.

Na página do Instagram do projeto é possível acompanhar informações sobre o assunto e detalhes das atividades realizadas.


Impacto social

“Por ser on-line, o plantão de acolhimento tem condições de atender pessoas residentes em qualquer localidade que tenha acesso à internet e a um local com a privacidade necessária para a conversa. A internet permite que nosso serviço saia da Universidade e cause cada vez mais impacto social. Além do Paraná, já atendemos também, mulheres de outros estados, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia. Queremos atingir o público que está em busca de atendimento e não sabe onde procurar, ou não tem condições econômicas para esse tipo de serviço”, destaca a professora Valéria.

Além do acolhimento on-line, o projeto realiza outras atividades, como rodas de conversa, grupos de estudo e acompanhamento psicoterapêutico presencial.