Repórter Dulcinéia Novaes conversa com estudantes de Jornalismo da UP

O campus Santos Andrade da Universidade Positivo foi visitado por Dulcinéia Novaes, uma das jornalistas mais consagradas do Paraná e do Brasil. Ela esteva na unidade no dia 26 de abril para participar do podcast realizado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) por João Vitor Pinto Ferreira, estudante do 8º período do curso de Jornalismo. Depois da gravação do programa, a profissional conversou com as turmas noturnas de 1º, 3º e 5º períodos.

A carreira de Dulcinéia tem mais de quatro décadas de sucesso, enaltecida no livro JN – 50 Anos de Telejornalismo, e no Globo Repórter, realizando reportagens em diversos países, como Noruega, onde subiu os 4.444 degraus da maior escada do mundo, além de Romênia e Madagascar. Como mulher preta, ela também falou da importância da representatividade na televisão.

“A Dulcinéia provou para nós que repórter não escolhe pauta. Ao mesmo tempo que ela está em algum lugar do mundo, com a mesma maestria ela está em algum terminal de Curitiba, falando dos problemas que as pessoas enfrentam no transporte coletivo”, enfatizou Helen Anacleto, professora de do curso Jornalismo e apresentadora da RPC.

Na conversa com estudantes, além de abordar algumas das principais reportagens de sua carreira, Dulcinéia contou sobre suas experiências na pandemia, quando precisou se reinventar, utilizando o que tinha em casa para fazer o seu trabalho durante os momentos de isolamento social. As histórias da profissional inspiraram estudantes da UP a explorarem técnicas jornalísticas e também os incentivaram a realizar grandes projetos futuros.

Dulcinéia nasceu no interior de São Paulo, em Martinópolis, mas foi criada em Londrina e se considera mais paranaense do que paulista. Após anos atuando em Londrina, mudou-se para Curitiba em 1987. A importância do trabalho da jornalista, que há 42 anos atua na RPC, rendeu, em 2021, uma homenagem da Câmara Municipal de Curitiba (CMC).